quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

CGTP denuncia precariedade laboral no Distrito de Bragança

O uso e abuso de contratos de trabalho assentes na precariedade é uma das realidades laborais portuguesas que contribuem para o atraso estrutural em que o país está mergulhado.

De norte a sul, entre os particulares e o estado, os tão conhecidos recibos verdes levam ao recrutamento de milhares de profissionais, sobretudo jovens, para uma situação de indefinição laboral que na maior parte dos casos acaba no despedimento sem justa causa.

A situação no distrito de Bragança não é diferente do que se passa no resto do país. Segundo a CGTP o índice de precariedade laboral na região é muito grave, mantendo centenas de trabalhadores nesta situação.

Os sectores da saúde, telecomunicações, comércio e indústria são onde se verificam o maior número de casos de trabalhadores nesta situação. O aviso partiu da União dos Sindicatos de Bragança, numa iniciativa levada a cabo sexta-feira passada pela estrutura de jovens trabalhadores da CGTP.

A acção levada a cabo pelos jovens sindicalistas na passada semana subordine-se ao tema “Estafeta contra a precariedade”, e promoveu entre as empresas locais a sensibilização e o alerta para os malefícios deste problema social.

Adriano Reis, dirigente da União dos Sindicatos de Bragança referiu para a comunicação social que existem “dezenas de contratos a termo de enfermeiros na Sub-Região de Saúde de Bragança e no Centro Hospitalar do Nordeste e precariedade laboral no Call Center e na Faurécia”.

O sindicalista disse também que se conhecem casos de falsos recibos verdes e trabalho clandestino.

Nesta acção pública a Interjovem conseguiu recolher em Bragança mais de 200 assinaturas de pessoas que vivem uma situação de precariedade laboral.

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