O Clube Transmontano, era assim que se chamava quando foi fundado no início do século XX.
Passados 30 anos (1940) foi rebaptizado como a Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, e esta é a designação que se mantém actualmente.
Nas comemorações dos seus 100 anos, em cerimónia realizada no Palácio Galveias em 14 de Janeiro último, o Presidente da autarquia de Lisboa, Carmona Rodrigues, reafirmou a sua intenção em dar continuidade aos projectos já desenvolvidos.Esta nova sede, a oitava desde a sua existência, vai ser construída num terreno cedido pela autarquia, com uma área de cerca de 4 mil metros quadrados sito na Avenida da Índia.
Um auditório, um restaurante, uma sala polivalente, uma sala de música e de ginástica, uma sala de reuniões, uma biblioteca, gabinetes de representação de empresários e cooperativas da região, um parque de estacionamento, são alguns dos equipamentos que irão fazer parte deste projecto.
A Direcção da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro gostaria de lançar a primeira pedra em Setembro deste ano, assinalando assim, com pompa e circunstância, os cem anos de existência da casa regional mais antiga de Portugal com sede em Lisboa. As instalações actuais, situadas no 3.º andar de um prédio no Campo Pequeno, que se encontra a “rebentar pelas costuras” já não são suficientes para o desenvolvimento e o crescimento das suas actividades actuais.
Desde 1990 que a Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro foi reconhecida como Pessoa Colectiva de Utilidade Pública.
[20-01-2005] Celina Martins
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