O conselho geral da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Vila Real, decidiu hoje manter o valor da propina, de 999 euros, para o próximo ano letivo, anunciou o reitor da academia transmontana.
Reunido hoje, o conselho geral acatou a proposta da reitoria, liderada por Carlos Sequeira, e rejeitou o aumento para uma propina máxima de 1.037 euros, que tinha por base o índice de atualização de preços.
A recomendação do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) apontava para este aumento, mas a UTAD decidiu manter, para o próximo ano letivo, a propina nos 999 euros para os alunos do primeiro ciclo.
Carlos Sequeira afirmou aos jornalistas que a decisão do conselho geral "foi sensata" e explicou que teve por base vários pontos como "os alunos deslocados, o esforço das famílias e o incumprimento dos pagamentos de propinas".
Cerca de 80 por cento dos alunos que estudam na UTAD provêm de outras zonas do país.
O reitor referiu que a taxa de execução das propinas na academia transmontana tem sido "praticamente idêntica à dos outros anos".
"Felizmente não temos tido um grau de incumprimento muito elevado quanto às propinas a meio do ano, estamos a 50 por cento da receita prevista", salientou.
Carlos Sequeira disse que "foi prudente" a UTAD ter optado por uma "política de 10 prestações para um pagamento das propinas.
"É quase um pagamento mensal, temos uma taxa de execução que acompanha quase a evolução dos meses", frisou.
Por causa desta regularidade, o reitor disse que, a haver casos de alunos impedidos de fazer exames e melhorias de notas por causa de atrasos nos pagamentos, "seriam excecionais".
Carlos Sequeira referiu que esta tomada de decisão, que impede a realização de exames, "não é da responsabilidade das universidades, mas que estas têm que dar cumprimento ao que está legislado".
"É difícil, eu sei, mas há apoios sociais. Julgo que a aposta por uma propina fracionada tem dado bons resultados aqui na UTAD", frisou.
O presidente da JSD, Duarte Marques escreveu sexta-feira uma carta aos presidentes do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) e do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) para lhes pedir que intercedam juntos dos responsáveis pelas instituições de ensino superior nesta matéria.
A JSD apelou às universidades e politécnicos para não impedirem estudantes com propinas em atraso de fazerem exames, sublinhando que há outras formas de penalização dos alunos sem lhes prejudicar o percurso académico.
Fonte: Lusa
Reunido hoje, o conselho geral acatou a proposta da reitoria, liderada por Carlos Sequeira, e rejeitou o aumento para uma propina máxima de 1.037 euros, que tinha por base o índice de atualização de preços.
A recomendação do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) apontava para este aumento, mas a UTAD decidiu manter, para o próximo ano letivo, a propina nos 999 euros para os alunos do primeiro ciclo.
Carlos Sequeira afirmou aos jornalistas que a decisão do conselho geral "foi sensata" e explicou que teve por base vários pontos como "os alunos deslocados, o esforço das famílias e o incumprimento dos pagamentos de propinas".
Cerca de 80 por cento dos alunos que estudam na UTAD provêm de outras zonas do país.
O reitor referiu que a taxa de execução das propinas na academia transmontana tem sido "praticamente idêntica à dos outros anos".
"Felizmente não temos tido um grau de incumprimento muito elevado quanto às propinas a meio do ano, estamos a 50 por cento da receita prevista", salientou.
Carlos Sequeira disse que "foi prudente" a UTAD ter optado por uma "política de 10 prestações para um pagamento das propinas.
"É quase um pagamento mensal, temos uma taxa de execução que acompanha quase a evolução dos meses", frisou.
Por causa desta regularidade, o reitor disse que, a haver casos de alunos impedidos de fazer exames e melhorias de notas por causa de atrasos nos pagamentos, "seriam excecionais".
Carlos Sequeira referiu que esta tomada de decisão, que impede a realização de exames, "não é da responsabilidade das universidades, mas que estas têm que dar cumprimento ao que está legislado".
"É difícil, eu sei, mas há apoios sociais. Julgo que a aposta por uma propina fracionada tem dado bons resultados aqui na UTAD", frisou.
O presidente da JSD, Duarte Marques escreveu sexta-feira uma carta aos presidentes do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) e do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) para lhes pedir que intercedam juntos dos responsáveis pelas instituições de ensino superior nesta matéria.
A JSD apelou às universidades e politécnicos para não impedirem estudantes com propinas em atraso de fazerem exames, sublinhando que há outras formas de penalização dos alunos sem lhes prejudicar o percurso académico.
Fonte: Lusa
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