A hora a que comemos, o número de refeições e intervalo entre estas, afeta ou não a nossa saúde? E em caso afirmativo, qual é o padrão mais adequado? Nas sociedades Ocidentais, onde nos incluímos, é comum existirem três refeições principais – o pequeno-almoço, almoço e jantar, contudo observam-se diferenças nos horários a que estas refeições ocorrem. Acresce que em alguns Países verifica-se ainda a ingestão de vários snacks ou pequenas refeições intermédias, tais como o “meio da manhã” e o lanche, como é usual no nosso País.
Estas diferenças de frequência e regularidade com que se come, tem sido objeto de investigação e debate, nomeadamente pelas suas potenciais implicações nas doenças crónicas que mais nos afetam, tais como o excesso de peso e obesidade.
As recomendações!
O guia alimentar Português, “A Roda dos Alimentos”, recomenda que se façam cerca de cinco refeições por dia a intervalos regulares de 3 a 3h30. A ciência sugere que o aumento da frequência com que se come está favoravelmente associado a vários indicadores da saúde, especialmente ao nível do colesterol, açúcar no sangue e valores de insulina. Também ao nível do controlo do apetite parece confirmar-se a vantagem de comer mais vezes ao dia, especialmente se quando se está em dieta. Por outro lado, comer a intervalos regulares também parece ser vantajoso, pois está associado a uma menor ingestão energética (calorias) em mulheres obesas.
O jantar (por oposição ao pequeno-almoço) é a refeição que menos nos sacia, sendo para muitas pessoas a refeição a que comem mais, motivo pelo qual é chamada a “hora do lobo”. Este facto não parece necessariamente contribuir para o excesso de peso, desde que as calorias totais ingeridas ao longo do dia não ultrapassem as necessidades.
Tendências atuais!
O nosso estilo de vida tem vindo a sofrer alterações que se refletem não só no tipo de alimentos que consumimos mas também na forma mais ou menos estruturada com que esse consumo é efetuado. A população adulta ativa é um exemplo desta realidade, pois evidencia um comportamento cada vez mais flexível em relação à regularidade e frequência com que come. As crianças e adolescente também não fogem à regra verificando-se um aumento da irregularidade com que se alimentam.
Este cenário associado a um número reduzido de horas de sono parece potenciar o excesso de peso e a obesidade pelo seu efeito desregulador do metabolismo. Para respeitar um horário de refeições com uma frequência adequada (cerca de cinco refeições por dia) é necessário nos dias que correm, onde o tempo escasseia, planificar com antecedência o que vamos comer. Para o efeito sugere-se que identifique as principais barreiras à sua alimentação diária para que não salte refeições nem coma fora de tempo.
Nutricionista: Vitor Dauphinet, Nutricionista, Movimento Hiper Saudável
Estas diferenças de frequência e regularidade com que se come, tem sido objeto de investigação e debate, nomeadamente pelas suas potenciais implicações nas doenças crónicas que mais nos afetam, tais como o excesso de peso e obesidade.
As recomendações!
O guia alimentar Português, “A Roda dos Alimentos”, recomenda que se façam cerca de cinco refeições por dia a intervalos regulares de 3 a 3h30. A ciência sugere que o aumento da frequência com que se come está favoravelmente associado a vários indicadores da saúde, especialmente ao nível do colesterol, açúcar no sangue e valores de insulina. Também ao nível do controlo do apetite parece confirmar-se a vantagem de comer mais vezes ao dia, especialmente se quando se está em dieta. Por outro lado, comer a intervalos regulares também parece ser vantajoso, pois está associado a uma menor ingestão energética (calorias) em mulheres obesas.
O jantar (por oposição ao pequeno-almoço) é a refeição que menos nos sacia, sendo para muitas pessoas a refeição a que comem mais, motivo pelo qual é chamada a “hora do lobo”. Este facto não parece necessariamente contribuir para o excesso de peso, desde que as calorias totais ingeridas ao longo do dia não ultrapassem as necessidades.
Tendências atuais!
O nosso estilo de vida tem vindo a sofrer alterações que se refletem não só no tipo de alimentos que consumimos mas também na forma mais ou menos estruturada com que esse consumo é efetuado. A população adulta ativa é um exemplo desta realidade, pois evidencia um comportamento cada vez mais flexível em relação à regularidade e frequência com que come. As crianças e adolescente também não fogem à regra verificando-se um aumento da irregularidade com que se alimentam.
Este cenário associado a um número reduzido de horas de sono parece potenciar o excesso de peso e a obesidade pelo seu efeito desregulador do metabolismo. Para respeitar um horário de refeições com uma frequência adequada (cerca de cinco refeições por dia) é necessário nos dias que correm, onde o tempo escasseia, planificar com antecedência o que vamos comer. Para o efeito sugere-se que identifique as principais barreiras à sua alimentação diária para que não salte refeições nem coma fora de tempo.
Nutricionista: Vitor Dauphinet, Nutricionista, Movimento Hiper Saudável
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