Seis activistas acorrentaram-se hoje aos portões de acesso à barragem de Foz Tua, em Alijó, em protesto contra a construção deste empreendimento que "vai afundar" o Douro, Património Mundial da Humanidade.
Vestidos com camisolas azuis onde se podia ler "barragens não" e com bolas negras na mão a imitar as correntes usadas pelos prisioneiros, os activistas cortaram o acesso à obra cerca das 9:00, impedindo que os trabalhos prosseguissem e deixando máquinas e operários parados.
Colocaram ainda grandes cartazes junto à cerca de arame com as inscrições "barragens afunda património - Douro Vinhateiro em risco" e "barragens afundam biodiversidade". Mesmo por cima da boca de um dos túneis à central hidroelétrica "barragens afundam economia - não aceitem mais este buraco".
Os ambientalistas permaneceram acorrentados, sem falar, durante cerca de uma hora e meia. Entretanto, quatro militares da GNR chegaram e identificaram todos os activistas.
João Branco, dirigente da Quercus em Vila Real, assumiu o papel de porta-voz e explicou que a iniciativa foi organizada por um "grupo de cidadãos independentes de todo o país" que decidiram "manifestar a sua indignação pela destruição do Douro Património Mundial".
O ambientalista considera que ainda é tempo de "salvar" este património e deixou um apelo ao ministro da Economia, um "economista de craveira que sabe muito bem que a construção destas barragens são prejudiciais para a economia".
Fonte: Lusa
Activistas presos à rede da obra , junto da ponte sobre o Tua |
Colocaram ainda grandes cartazes junto à cerca de arame com as inscrições "barragens afunda património - Douro Vinhateiro em risco" e "barragens afundam biodiversidade". Mesmo por cima da boca de um dos túneis à central hidroelétrica "barragens afundam economia - não aceitem mais este buraco".
Os ambientalistas permaneceram acorrentados, sem falar, durante cerca de uma hora e meia. Entretanto, quatro militares da GNR chegaram e identificaram todos os activistas.
João Branco, dirigente da Quercus em Vila Real, assumiu o papel de porta-voz e explicou que a iniciativa foi organizada por um "grupo de cidadãos independentes de todo o país" que decidiram "manifestar a sua indignação pela destruição do Douro Património Mundial".
O ambientalista considera que ainda é tempo de "salvar" este património e deixou um apelo ao ministro da Economia, um "economista de craveira que sabe muito bem que a construção destas barragens são prejudiciais para a economia".
Fonte: Lusa
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