Santo Antão da Barca foi roubado do seu altar onde se encontrava há pelo menos duzentos anos.
Santo Antão foi um eremita egípcio que terá vivido nos séculos III e IV, mas segundo as lendas do povo do Nordeste Transmontano, terá escolhido os passos perdidos de um local ermo junto à margem do rio Sabor para a prática das suas orações e o exercício de uma vida contemplativa.
Com os anos o local designado de Santo Antão da Barca, situado na freguesia de Parada, concelho de Alfândega da Fé, tornou-se emblemático para milhares de pessoas que habitam nos concelhos situados mais a sul do distrito de Bragança.
Ao longo dos anos centenas de pessoas provenientes das diversas aldeias de Alfândega da Fé, Mogadouro, Bragança e Torre de Moncorvo fizeram do santuário de Santo Antão da Barca uma romaria de referência regional no contexto da religiosidade popular.
Para aí se dirigiam, e ainda hoje se dirigem, em Setembro, centenas de devotos para prestarem culto a Santo Antão da Barca.
A capela onde se encontrava a imagem do santo a quem o povo atribuiu a profissão de guardador de porcos, e que agora foi levada pelos larápios, insere-se dentro de um recinto que actualmente se encontra completamente abandonado.
Hoje o local não passa de um pequeno aglomerado de casas, cujo principal interesse continua a residir na importância cultural e etnográfica que a romaria anual foi cimentando entre os povos que habitam a zona mais a jusante do rio sabor.
A imagem religiosa roubada poderá possuir centenas de anos, porquanto ela existe neste templo há mais de dois séculos, altura em que a família dos Távoras mandou construir o edifico numa sua propriedade denominada como Poço da Barca. Contudo, é possível que o ícone seja proveniente de um edifício muito mais antigo e também muito mais modesto, do qual já não existem quaisquer vestígios mas que, segundo a lenda frequentemente ouvida entre a população local, terá sido erguido em época muito anterior à intervenção da família dos Távoras neste local.
O Santuário de Santo Antão da Barca ainda nos dias de hoje possui um grande significado religioso, etnográfico e cultural, mas é nos finais do século XIX e durante quase todo o século XX que o sítio granjeia um significado especial entre a população que vive nas aldeias implantadas nas imediações do vale do Baixo Sabor.
Esta importância cultural, etnográfica, religiosa e social foi mesmo invocada pelos ambientalista e todos aqueles que se opõem à construção de uma barragem no rio Sabor, como mais um argumento para ajudar a obstar a sua construção.
O santo foi roubado após o arrombamento das portas, que tudo indica, foram forçadas com um pé de cabra.
As autoridades policiais já estão a investigar o furto.
Santo Antão foi um eremita egípcio que terá vivido nos séculos III e IV, mas segundo as lendas do povo do Nordeste Transmontano, terá escolhido os passos perdidos de um local ermo junto à margem do rio Sabor para a prática das suas orações e o exercício de uma vida contemplativa.
Com os anos o local designado de Santo Antão da Barca, situado na freguesia de Parada, concelho de Alfândega da Fé, tornou-se emblemático para milhares de pessoas que habitam nos concelhos situados mais a sul do distrito de Bragança.
Ao longo dos anos centenas de pessoas provenientes das diversas aldeias de Alfândega da Fé, Mogadouro, Bragança e Torre de Moncorvo fizeram do santuário de Santo Antão da Barca uma romaria de referência regional no contexto da religiosidade popular.
Para aí se dirigiam, e ainda hoje se dirigem, em Setembro, centenas de devotos para prestarem culto a Santo Antão da Barca.
A capela onde se encontrava a imagem do santo a quem o povo atribuiu a profissão de guardador de porcos, e que agora foi levada pelos larápios, insere-se dentro de um recinto que actualmente se encontra completamente abandonado.
Hoje o local não passa de um pequeno aglomerado de casas, cujo principal interesse continua a residir na importância cultural e etnográfica que a romaria anual foi cimentando entre os povos que habitam a zona mais a jusante do rio sabor.
A imagem religiosa roubada poderá possuir centenas de anos, porquanto ela existe neste templo há mais de dois séculos, altura em que a família dos Távoras mandou construir o edifico numa sua propriedade denominada como Poço da Barca. Contudo, é possível que o ícone seja proveniente de um edifício muito mais antigo e também muito mais modesto, do qual já não existem quaisquer vestígios mas que, segundo a lenda frequentemente ouvida entre a população local, terá sido erguido em época muito anterior à intervenção da família dos Távoras neste local.
O Santuário de Santo Antão da Barca ainda nos dias de hoje possui um grande significado religioso, etnográfico e cultural, mas é nos finais do século XIX e durante quase todo o século XX que o sítio granjeia um significado especial entre a população que vive nas aldeias implantadas nas imediações do vale do Baixo Sabor.
Esta importância cultural, etnográfica, religiosa e social foi mesmo invocada pelos ambientalista e todos aqueles que se opõem à construção de uma barragem no rio Sabor, como mais um argumento para ajudar a obstar a sua construção.
O santo foi roubado após o arrombamento das portas, que tudo indica, foram forçadas com um pé de cabra.
As autoridades policiais já estão a investigar o furto.
Sem comentários:
Enviar um comentário