sexta-feira, 3 de março de 2006

População manifesta-se frente à escola do 1º ciclo do Ensino Básico da aldeia de Grijó

Pela segunda vez em oito dias a comunidade escolar que envolve a Escola do 1º ciclo do Ensino Básico da aldeia de Grijó, no concelho de Macedo de Cavaleiros, manifestou-se em frente às instalações deste estabelecimento de ensino. Há uma semana que a escola permanece de portões trancados a cadeado e com faixas pretas a envolver as janelas do estabelecimento de ensino e ontem, mais uma vez, alunos, professores, populares e encarregados de educação deram voz ao lema: “Sim, sim, sim, Grijó até ao fim”.
Desta segunda vez, um pouco diferentes, à volta de uma fogueira e com sacos plásticos pretos vestidos, a representar o luto, os nove alunos de Grijó, protestaram contra o encerramento da escola e ida para a aldeia de Bornes.
António Salselas, presidente da Junta de Freguesia, garante que esta instituição está solidária com as acções desencadeadas pela comunidade escolar e que, “as manifestações apenas vão terminar quando vier do ministério uma resposta positiva”.
Como não surge resposta do CAE (Centro da Área Educativa) de Bragança, nem da DREN (Direcção Regional de Educação do Norte), a população está revoltada com o eminente encerramento da escola de Grijó e com a ausência deste estabelecimento de ensino da lista de colocação de professores.
Os nove alunos que Grijó tem neste momento, mais as oito novas caras que surgirão para o próximo ano lectivo, vão ter aulas na aldeia de Bornes, mais um facto que provoca descontentamento na população. Primeiro por considerarem que a escola de Bornes não reúne condições de acolhimento, e depois porque estão situados no perímetro da cidade de Macedo e consideram que as crianças deviam sair para o centro e não para outra aldeia.
[03-03-2006] Miguel Midões

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