As obras de reestruturação das ruas D. Nuno Alvares Pereira, Padrão Norte e Sul e Dr. Águedo de Oliveira estão a causar transtornos a moradores e comerciantes daquela zona da cidade de Macedo de Cavaleiros. Segundo os populares, os cortes no abastecimento público de água têm sido uma constante. A população não está contra as obras e admite que estas são necessárias, no entanto discordam dos horários dos cortes. A proprietária da Residencial “Granjo” afirmou mesmo ao NN que teve hóspedes que saíram sem tomar banho. No café, também sua propriedade, a mesma proprietária fala que há dias que os clientes habituais não têm sequer direito ao seu café habitual.
Contactado o Serviço de Abastecimento Público e Saneamentos da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, Cristina Silva, responsável por esta divisão, advoga que os cortes são necessários para que se efectue a mudança das tubagens. Os cortes são feitos pelo empreiteiro da obra, e por isso é impossível à autarquia ter mão nesses cortes que são efectuados. No entanto, Cristina Silva considera que se tratam apenas de pequenos cortes momentâneos.
A responsável estranha a revolta dos populares junto da Comunicação Social, uma vez que as reclamações não chegam junto da Câmara Municipal. E, as que chegam são de cortes irrisórios de curta duração.
Mesmo assim, há exemplos caricatos como aquele que nos contou a funcionária da residencial acima referida. “Há quinze dias, os trabalhadores daqui das obras foram embora a uma sexta-feira e deixaram a água cortada. Os nossos hóspedes chegaram e tomaram banho de mangueira com água do poço”, afirmou a empregada.
Situações que estão a deixar descontentes os moradores da alta da cidade de Macedo de Cavaleiros que são alvos de cortes constantes.
Miguel Midões [29-08-2005]
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