sexta-feira, 10 de junho de 2005

Professores pagam factura social

Os professores estão contra a intenção do governo de congelar a progressão nas carreiras e contra o prolongamento da idade da reforma na função pública. As delegações regionais do SEPLEU, Sindicato dos Professores Licenciados pelas Escolas Superiores de Educação e Universidades, reuniram-se na terça-feira às cinco da tarde para discutirem a posição do sindicato em relação à intenção de greve lançada pela FENPROF e pela CNE.
Carlos Silvestre, presidente da delegação de Bragança do SEPLEU, afirmou que o exemplo tem de vir de cima e que os professores não podem pagar uma factura social que é de toda a nação. Dá mesmo o exemplo de Belmiro de Azevedo, “um dos grandes de Portugal, que contrata funcionários de seis em seis meses, sustentando a precariedade do trabalho”.
Dia 23 de Junho, os sindicatos vão encontrar-se com o Ministro da Educação e explicar ao governo a intenção de manter o plano de acção que elaboraram até 2008, e que consiste na luta dos princípios da educação.
Quanto às manifestações e às greves, o sindicato considera que são medidas a tomar apenas em último caso e quando não há hipótese de entendimento. A situação que o país atravessa de momento não vai melhorar com atitudes drásticas como as manifestações e a greve dos professores na altura dos exames. Apenas dia 9 de Junho os sindicatos independentes se vão reunir para tomar decisões sobre a melhor forma de lutar contra as decisões do governo.
Miguel Midões [09-06-2005]

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