Três anos depois da visita da ex-secretária de Estado Margarida Aguiar, a ASCUDT (Associação Sócio-Cultural dos Deficientes de Trás-os-Montes) continua à espera de novas instalações. Actualmente, funciona no edifício da “Obra Kolping”, que cedeu o espaço a pedido da segurança social.
A associação surgiu há dez anos atrás, e desde então que acolhe indivíduos com vários tipos de deficiências e vindos de todo o nordeste transmontano. No espaço reduzido que possuem, oferecem um acompanhamento cuidado aos deficientes e têm mesmo um pequeno atelier onde os utentes podem dar “largas à imaginação” e fazer pinturas, tecelagens, como é o exemplo das Domus Municipais.
Segundo Infância Barreira, da direcção da ASCUDT, a obra das novas instalações rondará os cerca de quinhentos mil euros; uma verba bastante razoável que a autarquia brigantina não pode suportar sozinha. No entanto, após adquirir o terreno, cedido pela edilidade, a ASCUDT pretende agora obter o financiamento da obra através de outros organismos. Nomeadamente, pelo acesso a concursos e programas que se destinem à obtenção de fundos para este tipo de investimentos.
O projecto da obra, realizado por uma empresa de Setúbal, já está aprovado e aguarda apenas o “lançamento da primeira pedra”. Infância Barreira espera que o financiamento apareça para que a associação possa abrir as portas a um maior número de pessoas, que todos os dias procuram a associação.
Miguel Midões [13-05-2005]
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