quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Associação apresentou queixa-crime por alegados atos ilícitos contra vogal da direção

A direção da Douro Superior, Associação de Desenvolvimento (DSAD), apresentou uma queixa-crime no Ministério Público, por alegados "atos ilícitos", contra Ilídio Mesquita, vogal da direção e coordenador do PRODER naquela associação sediada em Torre de Moncorvo.

"Em causas estão várias transferências de dinheiros para a conta pessoal de Ilídio Mesquita, que rondam os 26 mil euros, havendo ainda outros procedimentos ilegais", disse hoje à Lusa o presidente da DSAD, José Santos, sem no entanto avançar com mais pormenores sobre as alegadas irregularidades.

Contactado pelo Lusa, Ilídio Mesquita disse "desconhecer o que se está a passar", referindo ainda que se trata de um processo que ocorre "nas vésperas de eleições para direção da Associação".

No entanto, a situação levou mesmo o vogal da direção DSAD a demitir-se do cargo em junho, mantendo o cargo coordenador do PRODER.

Por seu lado, o presidente daquela estrutura também pediu por escrito à Assembleia da DSAD a demissão do cargo atendo " que não havia condições para continuar à frente da Associação".

Um novo ato eleitoral para a elisão da nova direção da DSAD está agendado para sexta feita, havendo duas listas a sufrágio.

A DSAD foi constituída a 22 de julho de 1994, por um conjunto de 19 entidades, públicas e privadas representativas das populações e dos produtores locais, de forma a promover o desenvolvimento da região do Douro Superior.

Da Associação fazem parte os concelhos de Mogadouro, Freixo Espada à Cinta, Torre de Moncorvo e Vila Nova de Foz Côa.

Do ponto de vista jurídico a DSAD, é uma Associação privada sem fins lucrativos, que tem como finalidade dinamizar e valorizar a zona de intervenção, contribuindo assim para aumentar as condições de bem-estar e progresso regional. FYP // MSP Lusa/fim

Fonte: Agência Lusa

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