Quem é que não se lembra do polémico caso das mães de Bragança, em que as mulheres que subscreveram esta causa serviram de mote e fizeram as delícias de humoristas de programas de televisão, onde as “mães de Bragança” foram retratadas como matronas, desdentadas e de buço farto?
Volvidos cinco anos sobre este polémico caso, uma estudante oriunda do Brasil da Universidade Federal de Viçosa/Minas Gerais, esteve quatro meses no Instituto Politécnico de Bragança a desenvolver um estudo denominado “Prostituição: Fenómeno Mundial – Ênfase no Oportunismo das Fragilidades Económicas e Sociais: Caso das "Meninas de Bragança" – Portugal”.
A estudante Brasileira, contou que quando começou a fazer este estudo no IPB, se sentiu discriminada, ou seja, foi sujeita a agressões verbais e olhavam-na como se fosse prostituta só pelo facto de ser brasileira.
Apesar destas vicissitudes, a estudante universitária não desistiu e o caso das brasileiras que remonta a 2003 em que estas foram perseguidas pelas denominadas Mães de Bragança deram o mote à sua pesquisa.
Depois de muita perseverança e insistência, uma vez que apesar de já terem passado cinco anos este assunto continuar a ser tabu, a estudante conseguiu que um dos homens da noite de Bragança testemunhasse e lhe contasse como era feita a angariação das prostitutas.
Segundo a testemunha, a maioria das prostitutas era de Minas Gerais, Goiás e Goiania e quando vinham para Portugal era com o propósito de ganharem dinheiro e sabiam de antemão que vinham trabalhar como prostitutas, havendo obviamente excepções.
A estudante universitária brasileira neste seu estudo concluiu que em Bragança "era difícil haver alterne sem haver prostituição", e que o tráfico de mulheres e o de droga estavam interligados.
Este estudo vai ser publicado durante este ano e a estudante garantiu ao Expresso,"vou regressar a Portugal em breve para aprofundar a pesquisa".
Volvidos cinco anos sobre este polémico caso, uma estudante oriunda do Brasil da Universidade Federal de Viçosa/Minas Gerais, esteve quatro meses no Instituto Politécnico de Bragança a desenvolver um estudo denominado “Prostituição: Fenómeno Mundial – Ênfase no Oportunismo das Fragilidades Económicas e Sociais: Caso das "Meninas de Bragança" – Portugal”.
A estudante Brasileira, contou que quando começou a fazer este estudo no IPB, se sentiu discriminada, ou seja, foi sujeita a agressões verbais e olhavam-na como se fosse prostituta só pelo facto de ser brasileira.
Apesar destas vicissitudes, a estudante universitária não desistiu e o caso das brasileiras que remonta a 2003 em que estas foram perseguidas pelas denominadas Mães de Bragança deram o mote à sua pesquisa.
Depois de muita perseverança e insistência, uma vez que apesar de já terem passado cinco anos este assunto continuar a ser tabu, a estudante conseguiu que um dos homens da noite de Bragança testemunhasse e lhe contasse como era feita a angariação das prostitutas.
Segundo a testemunha, a maioria das prostitutas era de Minas Gerais, Goiás e Goiania e quando vinham para Portugal era com o propósito de ganharem dinheiro e sabiam de antemão que vinham trabalhar como prostitutas, havendo obviamente excepções.
A estudante universitária brasileira neste seu estudo concluiu que em Bragança "era difícil haver alterne sem haver prostituição", e que o tráfico de mulheres e o de droga estavam interligados.
Este estudo vai ser publicado durante este ano e a estudante garantiu ao Expresso,"vou regressar a Portugal em breve para aprofundar a pesquisa".
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