Já são conhecidos os resultados da aplicação da ferramenta de rastreio às gráviads dos Centros de Saúde do ACES Nordeste. Cerca de 5,6% das grávidas do distrito de Bragança são vítimas de violência doméstica. Os resultados foram apresentados no dia 25 de Novembro pela equipa do projecto Violência Doméstica e Gravidez durante o Seminário “Intervenção Integrada em Violência Doméstica no Distrito de Bragança”.
Estes dados resultam da aplicação de uma ferramenta de rastreio concebida no âmbito do projecto e que foi aplicada a 305 grávidas do distrito de Bragança. No total 17 grávidas foram sinalizadas pelos profissionais de saúde durante a consulta da mulher grávida.
Da aplicação da ferramenta de rastreio foi também possível perceber que 29% das grávidas vitimizadas responderam afirmativamente quando questionadas directamente sobre a existência de episódios violentos durante a gravidez. Esta conclusão reforça a importância de se abordar sempre a temática da violência doméstica junto de todas as mulheres grávidas para que estas possam sentir da parte dos profissionais de saúde confiança e segurança em procurar ajuda.
De destacar que 71% dos casos de violência doméstica durante a gravidez se verificam em gravidezes que não foram planeadas pelo casal. Este factor, incluído na ferramenta de rastreio, pode ser um indicio de violência doméstica na grávida pois, embora não sendo por si só conclusivo da existência de violência doméstica nas grávidas, poderá levantar uma suspeita à qual os profissionais de saúde devem estar atentos.
A violência doméstica constitui uma séria ameaça à vida da mulher, assumindo um duplo risco nos casos de mulheres grávidas. Em causa está a saúde e bem-estar de duas vidas pelo que todo o cuidado e atenção dos profissionais de saúde e da comunidade em geral é fundamental. Os resultados deste projecto são por isso preocupantes. O número de vítimas sinalizadas é considerável na realidade do Nordeste Trasmontano e duplica por estarem duas vidas em risco.
Estes dados resultam da aplicação de uma ferramenta de rastreio concebida no âmbito do projecto e que foi aplicada a 305 grávidas do distrito de Bragança. No total 17 grávidas foram sinalizadas pelos profissionais de saúde durante a consulta da mulher grávida.
Da aplicação da ferramenta de rastreio foi também possível perceber que 29% das grávidas vitimizadas responderam afirmativamente quando questionadas directamente sobre a existência de episódios violentos durante a gravidez. Esta conclusão reforça a importância de se abordar sempre a temática da violência doméstica junto de todas as mulheres grávidas para que estas possam sentir da parte dos profissionais de saúde confiança e segurança em procurar ajuda.
De destacar que 71% dos casos de violência doméstica durante a gravidez se verificam em gravidezes que não foram planeadas pelo casal. Este factor, incluído na ferramenta de rastreio, pode ser um indicio de violência doméstica na grávida pois, embora não sendo por si só conclusivo da existência de violência doméstica nas grávidas, poderá levantar uma suspeita à qual os profissionais de saúde devem estar atentos.
A violência doméstica constitui uma séria ameaça à vida da mulher, assumindo um duplo risco nos casos de mulheres grávidas. Em causa está a saúde e bem-estar de duas vidas pelo que todo o cuidado e atenção dos profissionais de saúde e da comunidade em geral é fundamental. Os resultados deste projecto são por isso preocupantes. O número de vítimas sinalizadas é considerável na realidade do Nordeste Trasmontano e duplica por estarem duas vidas em risco.
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