Foi efectuada recentemente uma Investigação europeia intitulada Remodece (Residential Monitoring to Decrease Energy Use and Carbon Emissions in Europe) em que os Portugueses podiam evitar a emissão de dois milhões de toneladas de CO2.
O estudo foi divulgado no passado dia 23 deste mês pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) e mostra que a poupança de energia eléctrica nos lares da Europa podia evitar a emissão de mais de 100 milhões de toneladas de dióxido de carbono e o mesmo princípio usado exclusivamente em Portugal significaria uma poupança de dois milhões de toneladas.
Este projecto europeu Remodece é liderado por investigadores portugueses, que vão ser minuciosamente apresentados na próxima segunda-feira dia 29 de Setembro, e os investigadores já adiantaram que os portugueses usam pouco os equipamentos mais eficientes.
“Se os consumidores portugueses optassem por utilizar as tecnologias mais eficientes disponíveis no mercado, para além de reduzir claramente a factura mensal de electricidade, evitariam a emissão de dois milhões de toneladas de dióxido de carbono e a importação de 800 milhões de metros cúbicos de gás natural” afirmou a equipa coordenada por investigadores do Instituto de Sistemas e Robótica da FCTUC.
Paula Fonseca, coordenadora do estudo, em declarações à Agência Lusa, frisou que os equipamentos energéticos mais eficientes (classe A) são pouco utilizados em Portugal. O preço “é a principal barreira” à aquisição, disse a investigadora, acrescentando os exemplos da dificuldade de aquisição de frigoríficos da classe A+++ (pouco presentes no mercado) e das lâmpadas economizadoras de energia “mais caras do que as normais e cuja eficiência ainda é olhada com desconfiança” pelos utilizadores. “Só com incentivos à compra e campanhas de divulgação é possível mudar mentalidades”, disse a coordenadora, que sobre a opção por aparelhos eficientes, o trabalho da FCTUC faz uma espécie de ranking: “No topo estão a Dinamarca e a Noruega, Portugal está a meio da tabela, à frente da Grécia e dos países de Leste e a par de França e Itália. Mas ainda há muito trabalho a fazer para sermos mais eficientes, na poupança energética,”, concluiu a coordenadora.
O projecto Remodece envolveu 12 países europeus e tem um orçamento global de um milhão e meio de euros e para o trabalho que quis caracterizar os consumos de electricidade nestes países foi efectuado um inquérito à população e auditorias nas habitações (casa com telecontagem).
Os resultados da auditoria em habitações, que incluiu medições dos consumos de equipamento informático, de entretenimento e iluminação, ainda estão a ser avaliados pela equipa de investigadores e vão ser revelados na próxima segunda-feira, numa conferência sobre Utilização Racional de Energia Eléctrica no sector residencial e nos serviços, que vai decorrer em Coimbra.
O estudo foi divulgado no passado dia 23 deste mês pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) e mostra que a poupança de energia eléctrica nos lares da Europa podia evitar a emissão de mais de 100 milhões de toneladas de dióxido de carbono e o mesmo princípio usado exclusivamente em Portugal significaria uma poupança de dois milhões de toneladas.
Este projecto europeu Remodece é liderado por investigadores portugueses, que vão ser minuciosamente apresentados na próxima segunda-feira dia 29 de Setembro, e os investigadores já adiantaram que os portugueses usam pouco os equipamentos mais eficientes.
“Se os consumidores portugueses optassem por utilizar as tecnologias mais eficientes disponíveis no mercado, para além de reduzir claramente a factura mensal de electricidade, evitariam a emissão de dois milhões de toneladas de dióxido de carbono e a importação de 800 milhões de metros cúbicos de gás natural” afirmou a equipa coordenada por investigadores do Instituto de Sistemas e Robótica da FCTUC.
Paula Fonseca, coordenadora do estudo, em declarações à Agência Lusa, frisou que os equipamentos energéticos mais eficientes (classe A) são pouco utilizados em Portugal. O preço “é a principal barreira” à aquisição, disse a investigadora, acrescentando os exemplos da dificuldade de aquisição de frigoríficos da classe A+++ (pouco presentes no mercado) e das lâmpadas economizadoras de energia “mais caras do que as normais e cuja eficiência ainda é olhada com desconfiança” pelos utilizadores. “Só com incentivos à compra e campanhas de divulgação é possível mudar mentalidades”, disse a coordenadora, que sobre a opção por aparelhos eficientes, o trabalho da FCTUC faz uma espécie de ranking: “No topo estão a Dinamarca e a Noruega, Portugal está a meio da tabela, à frente da Grécia e dos países de Leste e a par de França e Itália. Mas ainda há muito trabalho a fazer para sermos mais eficientes, na poupança energética,”, concluiu a coordenadora.
O projecto Remodece envolveu 12 países europeus e tem um orçamento global de um milhão e meio de euros e para o trabalho que quis caracterizar os consumos de electricidade nestes países foi efectuado um inquérito à população e auditorias nas habitações (casa com telecontagem).
Os resultados da auditoria em habitações, que incluiu medições dos consumos de equipamento informático, de entretenimento e iluminação, ainda estão a ser avaliados pela equipa de investigadores e vão ser revelados na próxima segunda-feira, numa conferência sobre Utilização Racional de Energia Eléctrica no sector residencial e nos serviços, que vai decorrer em Coimbra.
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