A Rede Social de Macedo de Cavaleiros, através de um grupo de trabalho que envolve uma parceria entre a Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, a Segurança Social, o Instituto Piaget, a GNR e o Centro de Saúde, proporcionou à população de Morais uma agradável surpresa.
Os habitantes desta localidade puderam participar na experiência de um Teatro-Fórum, actividade que foi enquadrada no âmbito do projecto (In)Dependências.
Esta acção está a ser levada a cabo no concelho de Macedo de Cavaleiros e insere-se numa lógica de desenvolvimento social que procura envolver a população na busca e na construção de novas respostas que se adeqúem à realidade local.
O Teatro-Fórum consiste na apresentação de uma pequena história, envolvendo problemáticas que a própria comunidade identifica, seguida de discussão com a participação activa do público na alteração da mesma.
Durante o debate, o público é convidado a trocar de papel com as personagens, de forma a experimentar soluções alternativas para os problemas identificados. Esta técnica é utilizada em todo o mundo e permite trabalhar uma infinidade de temas, adequando o teatro às necessidades sociais da população, facultando-lhe um espaço vivencial.
No Teatro-Fórum o indivíduo pode ter voz activa e encontrar parceiros de diálogo, descobrindo vários pontos de vista sobre a mesma questão, adquirindo desta forma ferramentas que o valorizam enquanto indivíduo e estimulam a sua consciência social. No caso de Morais a problemática em questão foi o fenómeno do isolamento/abandono/dependência do idoso.
A nível estético o Teatro Fórum é um método de representação teatral que tenta socializar o teatro como forma de expressão e de denúncia de situações socialmente injustas.
Os espectáculos baseiam-se sempre em factos reais e geram um conflito imaginário entre oprimidos e opressores. Nesta técnica a personagem que representa o oprimido fracassa e a partir daqui o público é convidado a entrar em cena para substituir o actor (oprimido) e procurar alternativas e soluções ao problema concreto colocado em cena.
Este método teatral consegue um envolvimento realista com a plateia através de um “actor” mediador que estimula a acção e o diálogo entre o grupo presente na sessão. Desta forma os espectadores passivos passam a actores activos e uma vez em cena acabam por determinar o percurso e o desenrolar da peça.
Este método foi desenvolvido a partir dos anos sessenta e setenta do séc. XX por Augusto Boal, um brasileiro que apostou numa nova estética teatral. Na proposta de Boal são sistematizados exercícios, jogos e técnicas teatrais como forma de democratizar o teatro.
É nesse ambiente experimentalista de novas formas estéticas de intervenção política e social que surge o “Teatro do Oprimido”, movimento que parte do princípio de que a linguagem que o teatro utiliza é por excelência a linguagem que o Homem usa quotidianamente. Sendo assim, todos podem desenvolver essa linguagem e fazer teatro.
O “Teatro do Oprimido”, enquanto técnica principal do Teatro Fórum, poderá ser praticado em todos os meios sociais, embora se aplique nos meios sociais mais desfavorecidos. A técnica começou a ser utilizada entre os camponeses e operários brasileiros e depois passou a ser usada por professores, estudantes, artistas e mais recentemente por trabalhadores sociais, psicoterapeutas e ONGs.
As ruas, escolas, igrejas, sindicatos, centros sociais, juntas de freguesia, salões de grupos recreativos, salões de grupos paroquiais e prisões são cada vez mais os palcos desta forma de fazer teatro.
O leitor tem ainda a possibilidade de vivenciar esta experiência, uma vez que serão desenvolvidas mais duas novas sessões na freguesia da Ala, uma aldeia situada mais a norte do concelho de Macedo de Cavaleiros.
A actividade terá lugar nas tardes dos próximos dias 1 e 2 de Março de 2008.
Os habitantes desta localidade puderam participar na experiência de um Teatro-Fórum, actividade que foi enquadrada no âmbito do projecto (In)Dependências.
Esta acção está a ser levada a cabo no concelho de Macedo de Cavaleiros e insere-se numa lógica de desenvolvimento social que procura envolver a população na busca e na construção de novas respostas que se adeqúem à realidade local.
O Teatro-Fórum consiste na apresentação de uma pequena história, envolvendo problemáticas que a própria comunidade identifica, seguida de discussão com a participação activa do público na alteração da mesma.
Durante o debate, o público é convidado a trocar de papel com as personagens, de forma a experimentar soluções alternativas para os problemas identificados. Esta técnica é utilizada em todo o mundo e permite trabalhar uma infinidade de temas, adequando o teatro às necessidades sociais da população, facultando-lhe um espaço vivencial.
No Teatro-Fórum o indivíduo pode ter voz activa e encontrar parceiros de diálogo, descobrindo vários pontos de vista sobre a mesma questão, adquirindo desta forma ferramentas que o valorizam enquanto indivíduo e estimulam a sua consciência social. No caso de Morais a problemática em questão foi o fenómeno do isolamento/abandono/dependência do idoso.
A nível estético o Teatro Fórum é um método de representação teatral que tenta socializar o teatro como forma de expressão e de denúncia de situações socialmente injustas.
Os espectáculos baseiam-se sempre em factos reais e geram um conflito imaginário entre oprimidos e opressores. Nesta técnica a personagem que representa o oprimido fracassa e a partir daqui o público é convidado a entrar em cena para substituir o actor (oprimido) e procurar alternativas e soluções ao problema concreto colocado em cena.
Este método teatral consegue um envolvimento realista com a plateia através de um “actor” mediador que estimula a acção e o diálogo entre o grupo presente na sessão. Desta forma os espectadores passivos passam a actores activos e uma vez em cena acabam por determinar o percurso e o desenrolar da peça.
Este método foi desenvolvido a partir dos anos sessenta e setenta do séc. XX por Augusto Boal, um brasileiro que apostou numa nova estética teatral. Na proposta de Boal são sistematizados exercícios, jogos e técnicas teatrais como forma de democratizar o teatro.
É nesse ambiente experimentalista de novas formas estéticas de intervenção política e social que surge o “Teatro do Oprimido”, movimento que parte do princípio de que a linguagem que o teatro utiliza é por excelência a linguagem que o Homem usa quotidianamente. Sendo assim, todos podem desenvolver essa linguagem e fazer teatro.
O “Teatro do Oprimido”, enquanto técnica principal do Teatro Fórum, poderá ser praticado em todos os meios sociais, embora se aplique nos meios sociais mais desfavorecidos. A técnica começou a ser utilizada entre os camponeses e operários brasileiros e depois passou a ser usada por professores, estudantes, artistas e mais recentemente por trabalhadores sociais, psicoterapeutas e ONGs.
As ruas, escolas, igrejas, sindicatos, centros sociais, juntas de freguesia, salões de grupos recreativos, salões de grupos paroquiais e prisões são cada vez mais os palcos desta forma de fazer teatro.
O leitor tem ainda a possibilidade de vivenciar esta experiência, uma vez que serão desenvolvidas mais duas novas sessões na freguesia da Ala, uma aldeia situada mais a norte do concelho de Macedo de Cavaleiros.
A actividade terá lugar nas tardes dos próximos dias 1 e 2 de Março de 2008.
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