O Dia do Doente e os dois anos do voluntariado no Hospital de Macedo de Cavaleiros foram comemorados na passada sexta-feira. Depois de uma missa solene, o vogal de Macedo, da direcção do Centro Hospitalar do Nordeste dirigiu-se com os voluntários a cada um dos doentes e entregou uma flor e uma pequena lembrança.
Dois anos depois, o voluntariado continua ser um serviço essencial nesta unidade hospitalar, mas necessita ainda de um maior número de pessoas. São cerca de trinta, dos quais apenas dois são homens, e continua a precisar de elementos, essencialmente, no horário das seis às oito “para ajudar a dar de comer aos doentes”, como explicou Maximina, a responsável pelo voluntariado.
Ordens e regras é coisa que não existe, uma vez que “existe uma escala e um horário que todos estão habituados a cumprir”. Ortopedia, Medicina e Cirurgia são os serviços onde passa o voluntariado todos os dias, bem como a ajuda prestada na chegada das ambulâncias.
O voluntariado é encarado como uma ajuda prestada aos doentes e não é exclusivamente destinado ao sexo feminino. Apenas dois homens têm a coragem de todas as semanas abdicarem de uma hora do seu tempo para ajudar o próximo. Adérito Alves é um deles. Diz que ao início pensava que o trabalho fosse mais pesado e que precisasse de fazer mais coisas. Comenta mesmo que até se tornou desmotivador ao início, mas nada que a força de vontade não tenha resolvido.
O único voluntário do sexo masculino presente no segundo aniversário deste serviço no hospital de Macedo explica que o voluntariado no hospital de Macedo consiste: “quando chegam os doentes damos-lhes umas bolachinhas ou um café e, alguns deles agradecem.
Uma avaliação positiva do serviço de voluntariado, na comemoração do seu segundo aniversário, na passada sexta-feira, em Macedo de Cavaleiros.
[15-02-2006] Miguel Midões
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