terça-feira, 25 de junho de 2013

Moral das famílias portuguesas encontra-se num nível fraco e em queda

O Observador Cetelem quis saber como os europeus descrevem a situação atual do seu país numa escala de 1 a 10. Os consumidores portugueses surgiram na análise como os mais insatisfeitos atribuindo uma nota de 2,4/10. 



A progressão contínua do desemprego, a forte recessão da economia e as duras medidas de austeridade são as razões que o estudo aponta para esta fraca avaliação.

Espanha e Itália juntam-se a Portugal no conjunto das notas mais baixas desta análise: 2,5/10 em Espanha e 3,2/10 em Itália. Comparando com as avaliações do ano transato, o recuo é mais sensível em Espa¬nha (-0,6 pontos) do que em Portugal e em Itália (-0,2 pontos). Nestes três países da Europa do Sul salientam-se ainda diferenças muito acentuadas na descrição que os consumidores fazem entre a situação atual do país e a pessoal. Os Espanhóis colocam 2 pontos de diferença entre a nota de avaliação pessoal e a da perceção geral do país (4,5/10 para a situação pessoal contra 2,5/10 para o país), os Italianos atingem 1,7 pontos de diferença (4,9/10 para a situação pessoal contra 3,2/10 para a situação do país) e os Portugueses apenas 1,5 pontos de diferença.

A contrariar esta tendência estão três países da Europa Ocidental: Alemanha, Bélgica e Reino Unido que, segundo o estudo do Observador Cetelem, «constituem o pódio vencedor em relação à avaliação da situação do país». Os Ale¬mães à cabeça pelo quarto ano conse¬cutivo (5,9/10), seguidos pelos Belgas (4,7/10) e pelos Britânicos (4,5/10). A visão positiva dos Alemães explica-se facilmente: o mercado de trabalho resiste bem à crise e assegura um apoio ao consumo priva¬do. Na Alemanha, a taxa de de-semprego mantem-se num nível histori¬camente baixo há cerca de vinte anos. Mesmo com todas estas condicionantes, a avaliação na Alemanha diminuiu 0,3 pontos em relação a 2012.

«O longo período de estagnação verificado na maior parte das economias europeias, bem como os problemas da dívida soberana da zona euro, suscitam importantes pre¬ocupações e têm um impacto direto nos consumidores. A perceção da situação atual do seu país está assim em baixa pelo quinto ano consecutivo, e atinge uma nota mé¬dia de 3,6/10 (contra 3,8/10 no Observador Cetelem 2012)», afirma Diogo Lopes Pereira, diretor de marketing do Cetelem.

Ficha técnica
Para as análises e previsões deste estudo foram inquiridas mais de 6.500 pessoas (pelo menos 500 indivíduos por país, com idade superior a 18 anos) através da Internet, em 12 países Europeus: Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Hungria, Itália, Polónia, Portugal, República Checa, Roménia, Reino Unido e Eslováquia. Os inquéritos foram realizados entre novembro/dezembro de 2012 pelo Observador Cetelem, em parceria com o gabinete de estudos e de aconselhamento BIPE, com base num inquérito conduzido por TNS Sofres.

Sobre o Cetelem e o BNP Paribas Personal Finance
Pertencendo ao Grupo BNP Paribas, o BNP Paribas Personal Finance é especialista no financiamento a particulares. Com cerca de 27.000 colaboradores, em 30 países e em 4 continentes, o BNP Paribas Personal Finance é Nº1 em França e na Europa. Exercendo a sua atividade sob a marca comercial Cetelem, disponibiliza uma gama completa de crédito a particulares via ponto de venda (lojas, concessionários automóvel) e por via direta aos seus clientes: Internet e telefone.

O BNP Paribas Personal Finance é parceiro de referência das principais insígnias do comércio, dos serviços, da banca e das companhias de seguros, entidades às quais aporta o seu know-how, propondo o tipo de crédito e de serviço mais adaptado à atividade e estratégia comercial dos seus parceiros. É, também, ator de referência em matéria de Crédito Responsável.

Em Portugal está presente desde 1993. Em 2010, a fusão com o Credifin deu origem ao nascimento do Banco BNP Paribas Personal Finance, S.A., que opera sob a marca comercial Cetelem. Com cerca de 600 colaboradores esta nova entidade posiciona-se como líder de mercado em Portugal no crédito a particulares.

Para mais informações: www.cetelem.ptwww.oobservador.pt

Sem comentários:

Enviar um comentário