As crianças das escolas de Bragança poderão aprender mandarim desde o primeiro ano ao abrigo do intercâmbio do instituto politécnico e universidades chinesas hoje reforçado com a abertura de um Centro de Língua e Cultura Chinesas.
O novo centro funciona na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) e, além de ser um suporte para os estudantes portugueses que aprendem mandarim e estudantes chineses que aprendem português na instituição, vai abrir-se à comunidade.
O presidente do PB, Sobrinho Teixeira, anunciou hoje que vão ser disponibilizados cursos livres de mandarim para empresários transmontanos e que já no próximo ano letivo quer também levar esta nova aprendizagem às escolas de Bragança.
"O nosso plano, juntamente com a Câmara Municipal (de Bragança) é começar a disponibilizar algumas horas de mandarim para os alunos logo no primeiro ano do primeiro ciclo e isso também tornar-se numa vantagem aqui para a própria região: ter os seus jovens a aprender logo de pequenos a língua mais falada no mundo e que será de futuro também uma língua de comércio e de negócio", adiantou.
O mandarim será ensinado aos mais novos com a ajuda da professora chinesa que acompanha o projeto no IPB e com os próprios alunos chineses que frequentam o instituto.
O politécnico está também apostado em "abrir portas aos empresários da região", oferecendo conhecimento básico de chinês em cursos livres de mandarim. O IPB tem parcerias com duas universidades chinesas, a de Pequim e Cantão, no âmbito das quais acolhe cerca de 30 estudantes chineses para aprenderem português e ensina mandarim a perto de uma centena de estudantes português.
O intercâmbio envolve alunos e docentes e um professor do politécnico de Bragança faz parte do corpo docente que ensina português a cerca de 500 alunos na universidade de Zhuhai, no sul da China, junto a Macau, que integra a universidade de Pequim. Sobrinho Teixeira realçou a importância, para a instituição que dirige, destas parcerias, que estão alarga-se também á investigação nas áreas da agricultura e engenharia.
O Centro de Língua e Cultura Chinesas inaugurado hoje em Bragança irá ser também um difusor da cultura chinesa junto da comunidade transmontana, através da realização de espetáculos e outros eventos culturais na cidade e outras localidades da região. Ailan Fu, vice-presidente da universidade de Zhuhai, esteve presente na inauguração, manifestando satisfação pelo interesse na língua e cultura chinesas e desejou que este intercâmbio possa ser ainda mais estreitado.
A responsável falou aos presentes em chinês, traduzida por alunos da China que se encontram a estudar português em Bragança.
O diretor da instituição chinesa, Mingyuan Zhang, explicou que a preferência dos jovens do seu país pelo português se prendem, sobretudo com o Brasil e o aumento das relações comerciais entre os dois países que criam nos estudantes a expectativa de uma maior facilidade em arranjar emprego num mercado em expansão como o brasileiro.
A constatação foi corroborada por alguns dos jovens chineses a estudarem no politécnico de Bragança, como Isabel, que adotou o nome português para facilitar as relações e que está convencida de que "é mais fácil arranjar emprego no Brasil do que em Portugal".
HFI Lusa/fim
Fonte: Agência Lusa
O novo centro funciona na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) e, além de ser um suporte para os estudantes portugueses que aprendem mandarim e estudantes chineses que aprendem português na instituição, vai abrir-se à comunidade.
O presidente do PB, Sobrinho Teixeira, anunciou hoje que vão ser disponibilizados cursos livres de mandarim para empresários transmontanos e que já no próximo ano letivo quer também levar esta nova aprendizagem às escolas de Bragança.
"O nosso plano, juntamente com a Câmara Municipal (de Bragança) é começar a disponibilizar algumas horas de mandarim para os alunos logo no primeiro ano do primeiro ciclo e isso também tornar-se numa vantagem aqui para a própria região: ter os seus jovens a aprender logo de pequenos a língua mais falada no mundo e que será de futuro também uma língua de comércio e de negócio", adiantou.
O mandarim será ensinado aos mais novos com a ajuda da professora chinesa que acompanha o projeto no IPB e com os próprios alunos chineses que frequentam o instituto.
O politécnico está também apostado em "abrir portas aos empresários da região", oferecendo conhecimento básico de chinês em cursos livres de mandarim. O IPB tem parcerias com duas universidades chinesas, a de Pequim e Cantão, no âmbito das quais acolhe cerca de 30 estudantes chineses para aprenderem português e ensina mandarim a perto de uma centena de estudantes português.
O intercâmbio envolve alunos e docentes e um professor do politécnico de Bragança faz parte do corpo docente que ensina português a cerca de 500 alunos na universidade de Zhuhai, no sul da China, junto a Macau, que integra a universidade de Pequim. Sobrinho Teixeira realçou a importância, para a instituição que dirige, destas parcerias, que estão alarga-se também á investigação nas áreas da agricultura e engenharia.
O Centro de Língua e Cultura Chinesas inaugurado hoje em Bragança irá ser também um difusor da cultura chinesa junto da comunidade transmontana, através da realização de espetáculos e outros eventos culturais na cidade e outras localidades da região. Ailan Fu, vice-presidente da universidade de Zhuhai, esteve presente na inauguração, manifestando satisfação pelo interesse na língua e cultura chinesas e desejou que este intercâmbio possa ser ainda mais estreitado.
A responsável falou aos presentes em chinês, traduzida por alunos da China que se encontram a estudar português em Bragança.
O diretor da instituição chinesa, Mingyuan Zhang, explicou que a preferência dos jovens do seu país pelo português se prendem, sobretudo com o Brasil e o aumento das relações comerciais entre os dois países que criam nos estudantes a expectativa de uma maior facilidade em arranjar emprego num mercado em expansão como o brasileiro.
A constatação foi corroborada por alguns dos jovens chineses a estudarem no politécnico de Bragança, como Isabel, que adotou o nome português para facilitar as relações e que está convencida de que "é mais fácil arranjar emprego no Brasil do que em Portugal".
HFI Lusa/fim
Fonte: Agência Lusa
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