No momento do ano em que as preocupações e ansiedade aumentam junto do sexo feminino, graças à aproximação do Verão, o psicólogo e psicoterapeuta Nuno Cristiano de Sousa, alerta para as perturbações alimentares e aparecimento frequente dos seus primeiros sintomas na adolescência.
A atenção recai, sobretudo, sobre a anorexia e a bulimia, comportamentos vistos pela psicanálise como sintomáticos de uma personalidade que manifesta o seu sofrimento na relação com o alimento.
De acordo com Nuno C. Sousa, a pessoa afetada por uma perturbação alimentar revela um forte conflito na gestão da sua autoestima e numa necessidade de manter uma imagem ‘perfeita’, objetivos em que sente estar constantemente a fracassar, o que a leva a sensações de profunda tristeza e frustração. Dos mesmos advém a necessidade de por fim controlar algo: a autoimagem do feminino (e não auto-estima) e a sua vulnerabilidade numa relação de amor.
Segundo explica o psicoterapeuta, entre as várias hipóteses que pairam no inconsciente destas pessoas pode encontrar-se o medo de a jovem sentir que ser do sexo feminino é repudiável porque não teve, até então, contacto com alguém que fosse um exemplo confiável. Por este motivo, a puberdade é, por excelência, a fase em que este tipo de perturbações se começa a manifestar, já que é também o momento em que o corpo revela inevitavelmente a sexualidade da rapariga, que passa a querer destruir as suas formas femininas, eliminando-as através da negação de alimento.
A perda acentuada de peso, irritabilidade no contacto com outras pessoas, necessidade excessiva de controlo da alimentação, tristeza profunda, indução de vómito, perda de líbido, rejeição de afeto por parte de pessoas próximas e perda de menstruação são alguns dos sinais visíveis que podem indicar uma problemática como as debatidas anteriormente.
Fornecido por Guess What PR
A atenção recai, sobretudo, sobre a anorexia e a bulimia, comportamentos vistos pela psicanálise como sintomáticos de uma personalidade que manifesta o seu sofrimento na relação com o alimento.
De acordo com Nuno C. Sousa, a pessoa afetada por uma perturbação alimentar revela um forte conflito na gestão da sua autoestima e numa necessidade de manter uma imagem ‘perfeita’, objetivos em que sente estar constantemente a fracassar, o que a leva a sensações de profunda tristeza e frustração. Dos mesmos advém a necessidade de por fim controlar algo: a autoimagem do feminino (e não auto-estima) e a sua vulnerabilidade numa relação de amor.
Segundo explica o psicoterapeuta, entre as várias hipóteses que pairam no inconsciente destas pessoas pode encontrar-se o medo de a jovem sentir que ser do sexo feminino é repudiável porque não teve, até então, contacto com alguém que fosse um exemplo confiável. Por este motivo, a puberdade é, por excelência, a fase em que este tipo de perturbações se começa a manifestar, já que é também o momento em que o corpo revela inevitavelmente a sexualidade da rapariga, que passa a querer destruir as suas formas femininas, eliminando-as através da negação de alimento.
A perda acentuada de peso, irritabilidade no contacto com outras pessoas, necessidade excessiva de controlo da alimentação, tristeza profunda, indução de vómito, perda de líbido, rejeição de afeto por parte de pessoas próximas e perda de menstruação são alguns dos sinais visíveis que podem indicar uma problemática como as debatidas anteriormente.
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