terça-feira, 2 de janeiro de 2007

Dúvidas persistem sobre as urgências de Macedo

Reunião entre autarquia, Assembleia Municipal, ARS-Norte e Centro Hospitalar do Nordeste mantém dúvidas quanto ao futuro das valências do hospital de Macedo

“Foi uma mera reunião, com toda a importância”. Foi com estas palavras que Henrique Capelas, administrador do Centro Hospitalar do Nordeste (CHNE) caracterizou a reunião de ontem, no hospital de Macedo com membros da Câmara Municipal, Assembleia Municipal e ARS Norte.

Depois de duas horas e meia de conversações, à porta fechada, e que começaram com cerca de uma hora de atraso e depois de ter mudado de local. Inicialmente, previa-se que os trabalhos se realizassem no Centro cultural de Macedo, mais tarde a reunião foi transferida para o auditório da unidade hospitalar macedense.

Mesmo que tenha sido apenas uma “mera reunião de trabalho”, para o presidente da Comissão de Saúde de Macedo, José Madalena, foram dadas respostas a certas dúvidas trazidas pela comissão. Do encontro saíram certezas quanto à “instalação de algumas unidades já previstas anteriormente”.

José Madalena falou da unidade de cuidados continuados, da ampliação do AVC e da criação, de raiz, da unidade de otorrino. Quanto à urgência, a questão permaneceu em aberto. Questão esta que Henrique Capelas se recusou a comentar: “Não sei como está essa situação. Os senhores devem saber melhor do que eu como está essa situação”.

O administrador do CHNE lembrou a centralidade do hospital de Macedo mas rematou dizendo que tem de ter em conta o bem da população do nordeste e, por isso surge a reorganização de serviços. Um facto que diz poder levar muito tempo até estar finalizada. “Estamos a reorganizar serviços. Estas questões não são de repente, de um momento para o outro. Costumo dar o exemplo do Centro Hospitalar de Zamora, onde o meu colega anda há quatro anos a fazer o centro hospitalar. Em saúde, as questões são muito mais complexas e feitas passo a passo”.

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