Volvidos dois anos do falecimento de Vera Lúcia Salgueiro, uma jovem residente na capital do Nordeste Transmontano de apenas 23 anos de idade e após a queixa apresentada pelo marido no livro de reclamações do Hospital de Bragança, por considerar que a esposa tinha sido mal atendida e que não tinham sido feitos esforços para elaborar o diagnóstico correcto, a Inspecção-Geral da Saúde (IGS) após o encerramento do inquérito movido aos dois médicos do Hospital de Bragança, instaurou ainda em 2005 processos disciplinares a cada um dos clínicos e hoje dia 24 de Julho de 2006 foi tornado público o relatório final da IGS e as lidas as sentenças.
O relatório considera que "houve violação das regras das "leges artis" quando os médicos decidiram dar alta à utente, no período compreendido entre 27 e 30 de Dezembro de 2003.
Os dois médicos do centro Hospitalar do Nordeste Transmontano, um assistente graduado de cirurgia geral e um assistente de clínica geral, foram condenados ao pagamento de multas no valor de dois mil e quinhentos e quinhentos euros, respectivamente, e as penas foram suspensas por um período de três anos e de um ano.
A I.G.S. afirma que a jovem devia ter sido analisada em termos clínicos, para se saber ao certo o diagnóstico, nomeadamente,"solicitando a colaboração da Medicina Interna ou da Cardiologia, dado que persistiam sintomas há vários dias não totalmente explicáveis, nem enquadráveis em nenhuma patologia específica", refere o relatório.
O relatório também diz que a explicação do médico não foi suficiente para afastar "a imputação do ilícito disciplinar por violação do dever geral de zelo previsto no Estatuto Disciplinar e no Estatuto Médico", ficando assim por explicar a razão porque foi dada alta à utente "quando bem sabia das duas idas da mesma à Urgência no dia 27/12/03 com idênticos sintomas, da inexistência de um diagnóstico claramente formulado e de que somente em ambiente hospitalar havia condições e meios para se investigar o quadro clínico".
O relatório da autópsia atribui a causa da morte da jovem a uma rotura espontânea de aneurisma dessecante da aorta, que nunca chegou a ser diagnosticada durante as várias deslocações ao hospital.
Em relação às penas de multa aplicadas aos clínicos, o marido da jovem que perdeu a vida, em declarações ao JN afirmou-se inconformado dizendo que a punição aplicada "é uma luz no fundo do túnel e a esperança de que ainda possa ser feita justiça" e disse que moveu um processo contra a unidade de saúde de Bragança, que está a correr no Tribunal de Bragança e que para já se mantém em segredo de justiça.
O relatório considera que "houve violação das regras das "leges artis" quando os médicos decidiram dar alta à utente, no período compreendido entre 27 e 30 de Dezembro de 2003.
Os dois médicos do centro Hospitalar do Nordeste Transmontano, um assistente graduado de cirurgia geral e um assistente de clínica geral, foram condenados ao pagamento de multas no valor de dois mil e quinhentos e quinhentos euros, respectivamente, e as penas foram suspensas por um período de três anos e de um ano.
A I.G.S. afirma que a jovem devia ter sido analisada em termos clínicos, para se saber ao certo o diagnóstico, nomeadamente,"solicitando a colaboração da Medicina Interna ou da Cardiologia, dado que persistiam sintomas há vários dias não totalmente explicáveis, nem enquadráveis em nenhuma patologia específica", refere o relatório.
O relatório também diz que a explicação do médico não foi suficiente para afastar "a imputação do ilícito disciplinar por violação do dever geral de zelo previsto no Estatuto Disciplinar e no Estatuto Médico", ficando assim por explicar a razão porque foi dada alta à utente "quando bem sabia das duas idas da mesma à Urgência no dia 27/12/03 com idênticos sintomas, da inexistência de um diagnóstico claramente formulado e de que somente em ambiente hospitalar havia condições e meios para se investigar o quadro clínico".
O relatório da autópsia atribui a causa da morte da jovem a uma rotura espontânea de aneurisma dessecante da aorta, que nunca chegou a ser diagnosticada durante as várias deslocações ao hospital.
Em relação às penas de multa aplicadas aos clínicos, o marido da jovem que perdeu a vida, em declarações ao JN afirmou-se inconformado dizendo que a punição aplicada "é uma luz no fundo do túnel e a esperança de que ainda possa ser feita justiça" e disse que moveu um processo contra a unidade de saúde de Bragança, que está a correr no Tribunal de Bragança e que para já se mantém em segredo de justiça.
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