quarta-feira, 10 de maio de 2006

Ministra da Educação visitou Escola Profissional de Murça

A Escola Profissional de Murça, fundada no ano de 1992, recebeu a visita da ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, para inaugurar as instalações remodeladas desta escola.

A gerência da Escola Profissional com cerca de cento e cinquenta alunos é partilhada entre a autarquia e a Santa Casa da Misericórdia.

Esta Escola Profissional é muito importante para a região e os alunos ali formados tem tido uma grande aceitação no mundo do trabalho, tal como afirmou o edil ao JN, João Luís Teixeira, "a taxa de empregabilidade dos seus alunos é de 70%", dizendo ainda que "são alunos que encontram emprego em Murça, mas também nos municípios vizinhos de onde muitos são oriundos, como Alijó, Vila Pouca de Aguiar, Valpaços e Mirandela, e ainda noutras zonas da região e até do país".

Estes cursos de formação profissional dão equivalência ao 12.º ano, nomeadamente em Contabilidade e Informática, Técnicas de Biblioteca, Electricidade e Electrónica, formando também desenhadores orçamentistas, animadores sócio-culturais e desportivos, marceneiros, e ainda outros cursos num total de sete cursos efectivos e permanentes.

A autarquia passa agora também a gerir a residência de estudantes, como determina o protocolo também assinado ontem. A residência estudantil, tem capacidade para cerca de sessenta alunos e " a Câmara rentabilizará as instalações nos períodos sem aulas, para albergar, por exemplo, grupos de jovens de outras escolas em visita ao concelho", explicou o autarca.

No seu discurso, a ministra da Educação, relembrou que "metade da população activa em Portugal, ou seja 2,5 milhões de pessoas, não tem sequer a equivalência ao 9.º ano de escolaridade" e "desses, ao contrário do que se possa pensar, 400 mil são jovens com menos de 24 anos. O Governo não pode desistir de qualificá-los, pelo que o ensino profissional continuará a ser alargado, com base na qualidade nestas escolas – duzentas e cinquenta ao todo – e também nas da rede pública – mais de quatrocentas).”

A ministra também salientou que "é necessário encontrar novas formas de financiamento das escolas profissionais, dado que o modelo já não é sustentável com base na disponibilização de fundos comunitários", mas que "a questão está já a ser estudada".

NN[10-05-2006]

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