A avaliação que os portugueses fazem do Ministro da Saúde nos primeiros seis meses à frente da tutela é claramente negativa. Um terço dos portugueses “chumba” o desempenho de Paulo Macedo, considerando-o “mau ou muito mau”. Esta é uma das principais conclusões da quarta vaga do barómetro bianual BOP Health - “Os Portugueses e a Saúde”, desenvolvido pela empresa Spirituc Investigação Aplicada, em parceria com a consultora de comunicação Guess What PR, divulgadas hoje numa conferência em Lisboa.
Segundo o mesmo estudo, a forma como o Ministério da Saúde faz a gestão do erário público é avaliada de forma ainda mais negativa. 43,5% dos portugueses considera que esta gestão é “muito má”, o que se reflete no baixo nível de notoriedade de Paulo Macedo - apenas 1/5 dos portugueses afirmou conhecer o nome do atual Ministro da Saúde e só 15% o referiu de forma correta.
Estes resultados indiciam a existência de um problema claro ao nível da comunicação estabelecida entre o Governo e as populações e, de facto, cerca de metade dos portugueses (48,3%) defende mesmo que essa comunicação é “má ou muito má”.
Saúde pública ou privada?
Existe uma franja significativa da população portuguesa (cerca de 20%) que aceita a ideia de um Serviço Nacional de Saúde (SNS) pago e mais de 1/3 dos portugueses aceita a ideia de um SNS não universal. Mas quando questionados sobre se preferiam descontar para o SNS ou ter um seguro de saúde privado, as opiniões dividem-se de forma quase equitativa, com ligeira vantagem para os que preferem os seguros: 46,4% preferiam continuar a descontar para o sistema público e 47, 3% optam pelo seguro de saúde. Relativamente às novas taxas moderadoras, cerca de metade dos portugueses (48,1%) tende a considerar que nada contribuirão para uma melhor gestão da saúde em Portugal.
A satisfação da população que recorre ao sector privado da saúde em Portugal é bastante superior à satisfação daqueles que utilizam o sector público. De zero a 10, os hospitais privados recebem uma nota média de 7,76 enquanto as instituições públicas recebem uma nota de 6,25.
Já há cerca de 2 milhões de portugueses (23,8% da população adulta) com seguro de saúde privado, concentrando-se a maior parte na região de Lisboa e Vale do Tejo. Medis e Multicare são, de forma destacada, as duas companhias de seguro que atuam no sector da saúde com maiores níveis de notoriedade junto da população.
Os portugueses e a Indústria Farmacêutica
A quarta vaga barómetro bianual BOP Health questionou também os portugueses sobre a imagem que têm da indústria farmacêutica. Genericamente, a população portuguesa atribui uma importância elevada ao papel que os laboratórios farmacêuticos desempenham na sociedade (particularmente na área da investigação de novos medicamentos e na promoção de ações de rastreio).
Mais de um terço dos portugueses considera que os laboratórios farmacêuticos se preocupam, essencialmente, com os seus interesses e mais de um quarto defende que o seu desempenho em pouco, ou nada, contribui para a melhoria dos cuidados de saúde em Portugal.
Os resultados indicam quase 50% dos portugueses consideram que a marca do medicamento tem uma importância irrelevante na escolha do tratamento e que a televisão continua a ser o principal formador da opinião que os portugueses têm sobre os laboratórios farmacêuticos.
Este estudo revela ainda dados relativos a medicamentos genéricos, farmácias versus parafarmácias e à forma como os portugueses se informam sobre saúde.
Dados apurados pelo Barómetro “Os portugueses e a Saúde”
Ficha Técnica:
Universo: População Portuguesa, com telefone fixo ou móvel, residente em território continental, de ambos os géneros, com idade superior a 18 anos;
Amostra: 618 questionários;
Metodologia: Questionários telefónicos aplicados de forma aleatória em sistema de CATI;
Margem de erro e intervalo de confiança: Intervalo de confiança de 95% para uma margem de erro de ± 4,0%.
Período de realização: Janeiro de 2012
Segundo o mesmo estudo, a forma como o Ministério da Saúde faz a gestão do erário público é avaliada de forma ainda mais negativa. 43,5% dos portugueses considera que esta gestão é “muito má”, o que se reflete no baixo nível de notoriedade de Paulo Macedo - apenas 1/5 dos portugueses afirmou conhecer o nome do atual Ministro da Saúde e só 15% o referiu de forma correta.
Estes resultados indiciam a existência de um problema claro ao nível da comunicação estabelecida entre o Governo e as populações e, de facto, cerca de metade dos portugueses (48,3%) defende mesmo que essa comunicação é “má ou muito má”.
Saúde pública ou privada?
Existe uma franja significativa da população portuguesa (cerca de 20%) que aceita a ideia de um Serviço Nacional de Saúde (SNS) pago e mais de 1/3 dos portugueses aceita a ideia de um SNS não universal. Mas quando questionados sobre se preferiam descontar para o SNS ou ter um seguro de saúde privado, as opiniões dividem-se de forma quase equitativa, com ligeira vantagem para os que preferem os seguros: 46,4% preferiam continuar a descontar para o sistema público e 47, 3% optam pelo seguro de saúde. Relativamente às novas taxas moderadoras, cerca de metade dos portugueses (48,1%) tende a considerar que nada contribuirão para uma melhor gestão da saúde em Portugal.
A satisfação da população que recorre ao sector privado da saúde em Portugal é bastante superior à satisfação daqueles que utilizam o sector público. De zero a 10, os hospitais privados recebem uma nota média de 7,76 enquanto as instituições públicas recebem uma nota de 6,25.
Já há cerca de 2 milhões de portugueses (23,8% da população adulta) com seguro de saúde privado, concentrando-se a maior parte na região de Lisboa e Vale do Tejo. Medis e Multicare são, de forma destacada, as duas companhias de seguro que atuam no sector da saúde com maiores níveis de notoriedade junto da população.
Os portugueses e a Indústria Farmacêutica
A quarta vaga barómetro bianual BOP Health questionou também os portugueses sobre a imagem que têm da indústria farmacêutica. Genericamente, a população portuguesa atribui uma importância elevada ao papel que os laboratórios farmacêuticos desempenham na sociedade (particularmente na área da investigação de novos medicamentos e na promoção de ações de rastreio).
Mais de um terço dos portugueses considera que os laboratórios farmacêuticos se preocupam, essencialmente, com os seus interesses e mais de um quarto defende que o seu desempenho em pouco, ou nada, contribui para a melhoria dos cuidados de saúde em Portugal.
Os resultados indicam quase 50% dos portugueses consideram que a marca do medicamento tem uma importância irrelevante na escolha do tratamento e que a televisão continua a ser o principal formador da opinião que os portugueses têm sobre os laboratórios farmacêuticos.
Este estudo revela ainda dados relativos a medicamentos genéricos, farmácias versus parafarmácias e à forma como os portugueses se informam sobre saúde.
Dados apurados pelo Barómetro “Os portugueses e a Saúde”
Ficha Técnica:
Universo: População Portuguesa, com telefone fixo ou móvel, residente em território continental, de ambos os géneros, com idade superior a 18 anos;
Amostra: 618 questionários;
Metodologia: Questionários telefónicos aplicados de forma aleatória em sistema de CATI;
Margem de erro e intervalo de confiança: Intervalo de confiança de 95% para uma margem de erro de ± 4,0%.
Período de realização: Janeiro de 2012
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