terça-feira, 27 de maio de 2008

Misericórdias do distrito de Bragança em risco de despedir funcionários

Vítor Costa, de provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vila Flor e simultaneamente presidente do secretariado distrital para a União das Misericórdias Portuguesas, está muito preocupado com a subida dos preços dos bens alimentares, dos combustíveis, do gás e da electricidade.

O presidente do secretariado distrital para a União das Misericórdias Portuguesas, admitiu inclusive que algumas Misericórdias do distrito de Bragança iriam ter que despedir funcionários ou mesmo encerrar definitivamente.

Não é somente o preço do dos bens alimentares, nomeadamente ao produtos básicos que preocupam Vitor Costa, os combustíveis, usados para aquecimento dos lares e para as viaturas, e as despesas com o pessoal, que consome praticamente metade das receitas das misericórdias, são a maior preocupação.

A União das Misericórdias Portuguesas advoga a existência de um novo sistema de financiamento para a acção social. Ou seja, para as Misericórdias possam prestar um serviço de qualidade ao Estado, sistema de financiamento tem que ser constantemente modernizado, e sempre acima da inflação.

No passado mês, a União das Misericórdias Portuguesas efectuou um relatório sobre o ano transacto, onde concluíram que a inflação da Santa Casa da Misericórdia foi de 5,6 por cento, situando-se muito acima da taxa de inflação definida pelo Estado que se situa nos dois e meio por cento.

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