Desde o passado dia 10 de Setembro, data de encerramento da maternidade de Mirandela, que as parturientes do sul do distrito de Bragança, estão a ser transportadas para Bragança e Rui Silva, secretário administrativo da Liga dos Bombeiros Portugueses em entrevista ao JN na semana passada, aponta lacunas na formação dos Bombeiro Voluntários da região face aos riscos em casos graves.
Rui Silva acusa o Ministério da Saúde de ter excluído os Bombeiros no processo de encerramento das maternidades. Segundo o dirigente, “há faltas graves no plano de articulação de cuidados a grávidas que têm de ser apontadas, nomeadamente no que respeita a meios.
No distrito de Bragança, existe apenas uma viatura de Emergência Médica e de Reanimação, que está em permanência no hospital de Bragança e que caso fique em estado inoperacional ou caso esteja em acção, terão de ser os Bombeiros Voluntários a tomar conta da situação, “envolvendo riscos e capacidade de intervenção” assegura Rui Silva.
O dirigente da Liga dos Bombeiros diz que os Bombeiros de Mirandela só têm uma ambulância equipada com Kit de partos, o que segundo Rui Silva é “manifestamente insuficiente” no caso de terem de socorrer mais do que um caso em simultâneo. Dado certo é que até hoje quatro parturientes foram transportadas pelos Bombeiros Locais. Em quatro mulheres três delas decidiram ter a sua criança em Vila Real usando assim do direito de opção entre a maternidade de Bragança ou Vila Real.
Refira-se que a distância entre Bragança e Mirandela e Vila Real e Mirandela são cerca de 60 km ou seja 120 km ida e volta. Recorde-se que no passado dia 13 de Setembro uma grávida que estava a ser seguida pelo serviço de obstetrícia de Mirandela, perante o encerramento da sala de partos, após uma complicação foi dirigida para Bragança vindo no dia a seguir para Mirandela fazer uma ecografia levando assim a parturiente a percorrer cerca de 120 km o que num caso como o dessa senhora era considerado grave.
Outras das consequências do encerramento da sala de partos de Mirandela são os gastos com o transporte de parturientes que antes do encerramento era estipulado um valor fixo e pago de três em três meses, mas segundo conseguimos apurar está já a ser feito um levantamento de um eventual aumento dos gastos para ser apresentado ao Governador Civil de Bragança para a curto prazo encetarem uma nova negociação com o INEM.
Rui Tulik [21-09-2006]
Rui Silva acusa o Ministério da Saúde de ter excluído os Bombeiros no processo de encerramento das maternidades. Segundo o dirigente, “há faltas graves no plano de articulação de cuidados a grávidas que têm de ser apontadas, nomeadamente no que respeita a meios.
No distrito de Bragança, existe apenas uma viatura de Emergência Médica e de Reanimação, que está em permanência no hospital de Bragança e que caso fique em estado inoperacional ou caso esteja em acção, terão de ser os Bombeiros Voluntários a tomar conta da situação, “envolvendo riscos e capacidade de intervenção” assegura Rui Silva.
O dirigente da Liga dos Bombeiros diz que os Bombeiros de Mirandela só têm uma ambulância equipada com Kit de partos, o que segundo Rui Silva é “manifestamente insuficiente” no caso de terem de socorrer mais do que um caso em simultâneo. Dado certo é que até hoje quatro parturientes foram transportadas pelos Bombeiros Locais. Em quatro mulheres três delas decidiram ter a sua criança em Vila Real usando assim do direito de opção entre a maternidade de Bragança ou Vila Real.
Refira-se que a distância entre Bragança e Mirandela e Vila Real e Mirandela são cerca de 60 km ou seja 120 km ida e volta. Recorde-se que no passado dia 13 de Setembro uma grávida que estava a ser seguida pelo serviço de obstetrícia de Mirandela, perante o encerramento da sala de partos, após uma complicação foi dirigida para Bragança vindo no dia a seguir para Mirandela fazer uma ecografia levando assim a parturiente a percorrer cerca de 120 km o que num caso como o dessa senhora era considerado grave.
Outras das consequências do encerramento da sala de partos de Mirandela são os gastos com o transporte de parturientes que antes do encerramento era estipulado um valor fixo e pago de três em três meses, mas segundo conseguimos apurar está já a ser feito um levantamento de um eventual aumento dos gastos para ser apresentado ao Governador Civil de Bragança para a curto prazo encetarem uma nova negociação com o INEM.
Rui Tulik [21-09-2006]
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